quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

DIALÉTICA DAS CONSCIÊNCIAS COMO

CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE EM VICENTE DA SILVA

INTRODUÇÃO

A herança da atitude e doutrina naturalista mostrou-se robusta apenas entre os séculos XVIII a inícios do século XX, apesar de já ser possível falar de naturalismo com Aristóteles, nos estóicos e atomistas. No entanto, a acepção não demasiado aberta à qual o presente texto se debruça situa-se dentro do período acima referido por corresponder à fase histórica em que mais autores trabalharam com um conceito suficientemente preciso de naturalismo de forma que assim se evite generalizações irresponsáveis na inclusão de numerosas correntes dentro do escopo de um único vocábulo.

De maneira semelhante, o texto se ocupará da dialética formulada pelo idealismo romântico do século XIX, que a entendia como “síntese dos opostos por meio de determinação recíproca” conforme Fichte apresenta em Doutrina da Ciência de 1794.

Partindo dessas acepções e tendo-as apenas como ponto de partida, Vicente elabora a sua dialética intersubjetiva ou das consciências numa tentativa de abandonar a dominância da physis como realidade determinante e superior a qualquer realidade histórica ou humana.

Vicente parte da distinção fundamental já intuída por Batista Vico (Dialética das Consciências, pag. 168) entre realidade social humana e o pensamento intelectualístico-naturalista. A ação e o drama humanos são a ordem de realidades que os envolve de maneira mais próxima. Concordando com Dilthey, afirma serem os conceitos científicos derivados enquanto a experiência e o vivido detêm a originariedade que busca. O ponto a ser explorado encontra-se na inversão responsável pela permuta de posições que relega o natural a segundo plano em benefício do histórico. A reflexão sobre a conexão e vínculo entre eu e tu ultrapassam os níveis social e espacial, chegando ao nível ontológico. Dessa forma “a presença do outro em nossa consciência e de nossa presença na consciência do outro não é algo de incidental ou periférico, mas uma dimensão essencial da condição humana”. A dialética do eu e do tu é uma estrutura humana e também fator de criação da própria realidade humana.


O combate dos vários “eus” na dinâmica da relação das consciências constitui a “substância original do mundo”. A fricção com o mundo natural é apenas intermédio da dialética intersubjetiva.

Na tentativa de conciliar as várias dialéticas existentes, o autor propõe o trilho contextual responsável pelo aparecimento da aguda percepção em questão e do sentido de fenômeno intersujetivo. Do interesse pelo objeto passa-se à dedicação pelas objetivações humanas. Num ambiente de anseios, empreitadas, litígios e liberdade como é o humano, a interligação das consciências é assunto proeminente. Assim o pensamento do ser externo voltou-se à “interioridade humana” para revelar aí seus movimentos, de forma que tal incursão foi acompanhada por uma virada lógico-epistemológica em que a apreensão ôntica é claramente distinguida do conhecimento existencial ou pático, que transcende o simplesmente dado e instaura fenômenos singulares como o encontro, somente possível em existências páticas.

Novas categorias são necessárias à superação da “grosseira ótica do pensamento científico-natural”, segundo Vicente. Noções de ritmo, crescimento, declínio, crise, etc. entram em cena para reformular “formas explicativas”¹ do pensamento naturalista e dar a eles “sentido compreensivo e hermenêutico”² nas investigações humanas.

Diante da posição primária que veio ocupar a análise da ação humana, os pressupostos que a moldavam adquiriram prioridade de atenção tornando a estrutura do comportamento humano tema de elevado realce como potencial metafísico humano. O ser se conservaria como permanente manutenção e volta de uma única ação. A verdade estaria segundo afirma Vico, no processo de produção das coisas e não nelas mesmas. Assim, a realidade objetiva se subordinaria ao fazer produtivo anterior. O processo ganha relevo enquanto a “forma” final é vista sob o ângulo do não acabado, do em curso e em andamento. Naturalismo e realismo perderam o antigo vigor que sustentavam na ênfase do segundo elemento da dualidade pessoa-coisa para se inverter na doação humana de realidade ao mundo, ou como diz o autor “em lugar do homem estar interpolado num mundo independente do seu modo de ser seria o mundo que receberia do homem o seu ser” (Dialética das Consciências, pag. 171).

O cuidado em evitar transpor o substancialismo à estrutura da vida espiritual possibilitou o amplo reconhecimento das relações intersubjetivas. Os participantes do diálogo das consciências não preexistem anteriormente ao diálogo, mas vão se formando no transcorrer da relação dialógica. Portanto, o humano mostra-se relacional sempre referente a um outro que

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¹ Os termos em aspas são de Dilthey.

² Idem.

pode se apresentar amistoso ou hostil, de acordo com a linha existencialista que se assuma. A relação eu e tu ultrapassa o nível de caracterização do humano, ela é responsável mesma pelo ser do humano que se faz enquanto relação com o outro. O ser humano pensado assim é a antítese do ser absoluto de Aristóteles que está a sós consigo mesmo, sem qualquer atualizações a realizar ou mudança a operar em si por bastar-se a si mesmo em sua totalidade. O humano não tem consciência das inúmeras possibilidades que lhe reservam as relações, caso contrário seria preexistente ao contato, não feitura de si mesmo na atividade que molda as várias partes envolvidas no contato. É antológica a noção de ser-com-o-outro enquanto cada outro é mediação na construção de si mesmo.

O recolhimento não é mais originário que o existir em comum. Mesmo no recolher-se se está lidando com o ser-com. A solidão não exclui o outro da estrutura do eu, nem tampouco o eu está ligado inescapavelmente a um outro particular.

O autor prossegue expondo a oposição que levanta contra o argumento hegeliano de inevitabilidade do “desenvolvimento atribuído ao curso do espírito em seu regresso a si mesmo”. Opõe-se ao determinismo na relação senhor e escravo. O âmbito particular da relação eu e tu apresenta a faceta objetivante do olhar de um sobre o outro. Eu me encontro escravo do outro enquanto ele me define em sua projeção de quem sou, perdendo o ser que sou transcendente e impermanente, não abarcável ou conceituável. O desencaixe primordial entre o que sou para o outro e o que sou em mim mesmo é condição sine qua non para que me diferencie dos objetos e coisas inanimadas. A contínua insatisfação com meu próprio desempenho reflete a dinâmica da constituição do eu, e nesse processo, a imagem que é feita de mim para o outro não é de todo independente de meu controle. Estou deveras envolvido nela. Interferindo na construção que de mim se faz na consciência do outro, estou transportando minha liberdade para além da relação e chegando até a subjetividade do outro.

No universo ôntico impera o que está aí dado, enquanto nas subjetividades a aparição do provável, inesperado e novo é a lei áurea. Os conflitos e tensões das consciências entre si e com o mundo revelam que elas não são representações estáticas. O eu encara outra consciência como ação livre frente ao subjetivo também dinâmico, mas a inclinação original é objetivar o ser do outro reciprocamente enquanto se tenta suplantar a reificação transcendendo através das ações o ser dado e, antiteticamente, busca-se identidade entre o eu transcendente e o eu reificado numa síntese que estabeleça o controle almejado. No entanto, o alcançar da plena liberdade traria consigo o peso da completa solidão porquanto somente na ausência do outro se encontra a falta de oposição e restrição. Dentro dessa análise, a dominação revela-se como desconstrução da subjetividade à qual se dirige e sem a qual não é possível se instaurar, visto que, voltando-se a um objeto ou ao que se tornou objeto após sua atuação, desconfigura a relação tornando-a unilateral, extraindo dela o que houvesse de dinâmico e existencial. A dominação, de maneira paradoxal deixa de existir no exato momento em que pretende dominar tornando-se apenas manipulação instrumental em que o prazer desejado é subtraído pela degeneração promovida no outro. A concentração de poder exige consigo ineludivelmente a supressão dos espíritos pretensamente dominados em prejuízo da “autêntica convivência”, nos termos de Vicente (pag. 177). Porém, a relação intersubjetiva não prescinde do recolhimento, ao contrário exige-o para a preparação de um contato mais visceral e profundo.

O silêncio resguarda aos espíritos habilitados a intensidade vital não percebida no frenesi cotidiano. Entretanto, há uma forma de solidão que rompe qualquer possibilidade de comunicação: é o enclausuramento no eu, denominado por Vicente de “má solidão” (pag. 177).

Há um perigo inerente ao contato intersubjetivo. Reside no poder de dissolução da interioridade presente nas relações. A exposição do eu no contato com o outro fragmenta-o, mas se há um caminho à construção do eu, esse é exatamente o ser-com-o-outro. O paradoxo se apresenta uma vez mais: o ser-si-mesmo somente alcança suas ricas possibilidades abrindo-se ao outro. Assim, nesse jogo de subjetividades, o outro pode representar tanto ameaça quanto libertação.

O OUTRO

A problemática das consciências exige que se pondere além da relação do eu e tu a própria realidade do outro tomando o eu como ponto de partida. Pensava-se que a simples constatação da existência do eu implicaria na conclusão da realidade do outro, no entanto, o outro como representação do eu “pode ser arrastado na dúvida e na suspensão fenomenológica” culminando no já conhecido solipsismo. A presença do outro se configura como transcendente ao conjunto total de minhas experiências, por isso ela tem valor de hipótese, somente servindo de organizadora de um setor cognitivo e atribuindo a existência do outro ao campo da ficção. A representação cognitiva não é suficiente para fazer a ponte entre duas consciências. Sem esquecer que o outro além de elemento de meu próprio mundo é agente de uma outra singular perspectiva a respeito desse mundo. A natureza dessa experiência, que assegura a presença do outro transcendente, e ao mesmo tempo imanente ao meu mundo, é diversa de um ponderar intelectual. A ação que efetuo é distinta do conhecimento e contém o agir de outras consciências. Cada ação é concebida no universo das ações das várias consciências, sendo que, na percepção de uma, se dá inevitavelmente o conhecimento das outras, as quais são condição para que me dê conta das minhas próprias ações.

O inventário de experiências com as quais acesso as objetivações das ações alheias é subjetivo. Eis o motivo de eu ser capaz de compreender as diversas concretizações que se me apresentam como, por exemplo, uma pintura ou escultura. A ação nos lança num complexo de instrumentos e objetivos entre os quais fazemos desenvolver nossa liberdade. Só há possibilidade de compreensão do que está fora de nós porque recriamos internamente os entes. Reconhecemos o outro no contato propiciado na ação e na intermediação com os objetos produzidos pelo agir. Assim é que o conhecimento do outro supera o mero juízo intelectual.

Um elemento a mais importante no conhecimento do outro é o querer. A aparição do outro é resultado de uma autonomia volitiva que alcança algo independente dela. A partir daí, as imagens que guardamos do mundo são consolidadas por nossa vontade em “obrigações e conexões fixas” (pag. 181). A explicitação da exterioridade dos entes é produto de juízos morais, não racionais.

Chegamos à idéia de independência do espírito tanto mais forte quanto se nega a independência dos objetos para reduzi-los a criação do por-si. Porém, esse impulso de autonomia criativa somente encontra plenitude quando exercido sobre outra consciência. O pensamento aparece posteriormente às atitudes volitivas, de forma que o outro torna possível o cogito, e não o contrário. Nesse ponto a tese hegeliana é digna de nota, segundo Vicente. Essa primeira conexão prática definirá as seguintes ponderações. A dinâmica de construção de uma consciência como um “senhor” se processa partindo do certame perigoso e indefinido da oposição que forja no instante refletivo sua autonomia existencial. Seguindo esse passo, manifestam-se paralelamente a consciência e o conhecimento de outro enquanto “escravo” dependente do “senhor”.

Estamos, como disse Heidegger acertadamente na visão do autor, originalmente num encontro com o outro. A presença de outra consciência não é um acidente, senão o momento sempre presente em que nos apresentamos ao mundo e do qual não podemos nos distanciar. O significado da conjunção expressa no “estar com” denota uma estrutura existencial inescapável que inflige na conexão interconsciencial um caráter ontológico. O momento da existência é mundo compartilhado assim como a existência é sempre co-existência. E no mundo há mais que coisas objetivas, copresenças, que em seu ser-com-o-outro independente de nossa vivência experiencial determinam existencialmente a vida mesmo quando na prática a conjunção passe despercebida, como diz Heidegger. Ainda que Dasein esteja sozinho, conserva a original ligação com e abertura para o outro, e o afastamento se mostra situação deficitária, mas que em nada altera a estrutura do Mitsein. O ambiente de irrupção de nossas potencialidades do ser-com-o-outro é o mundo compartilhado. O que revela que numa consciência incapaz de comunicação, a compreensão que pode atingir de si e dos demais é fatalmente prejudicada pelo único viés ao qual tem acesso: o seu modo de ser. O impulso comunicativo em constante mutação é perfeitamente ilustrado no fenômeno da linguagem e outras expressões de comunicação. O conteúdo originário é sempre inconformado às tentativas de codificá-lo, nunca se expressa como de fato o é pela insuficiência dos meios de expressão, segundo expõe Jaspers. A incongruência entre a interioridade e a exterioridade humanas revela a fraqueza, mas também grandeza da nossa liberdade.

Martin Buber nos fala da linguagem como lembrança de uma comunicação que não se baseia na completa correspondência entre as palavras e as coisas, mas abre portas para as relações dos espíritos. Aí, o silêncio é parte relevante de significado e pode superar em densidade o falatório demasiado no mais das vezes carente de verdadeira abertura ao diálogo. Pode comportar grande expressividade, a despeito de sua freqüente ligação com não-atividade. Mas a palavra não está apenas no registro ôntico, como no discurso científico; ela representando o grau de meu ser-para-o-outro como o era originariamente (aqui o autor faz alusão aos momentos primeiros de surgimento da espécie humana no mundo), expressa relação interconsciencial, observada numa solicitação, exigência ou apelo. Essa linguagem é mais vivida existencialmente que usada por nós, e seus termos são criados no momento comunicativo, não preexistem antes de seu uso criativo na relação intersubjetiva. A poesia mostra eficazmente a força da linguagem não degradada pelo dia-a-dia.

Pretende-se chegar por essas considerações semânticas ao tipo original comunicativo, que, segundo o que foi exposto, demonstra ser a experiência do outro. Superamos pela dialética intersubjetiva a equívoca noção “coisificada” do ser, também a infrutífera conexão teorética sujeito-objeto, por meio das existências dinâmicas que nos abrem a dimensão transcendente chamada outro. Apenas superando o solipsismo e mantendo a análise no campo da razão prática é possível adentrar à experiência do outro, lembrando Fichte.

O RECONHECIMENTO

Desse ponto a seguir a abordagem segue à procura dos momentos vitais de relevância para virtualidades substanciais. O reconhecimento a que se tentará compreender se identifica com a subjetividade que absorve seu lado transcendente a si mesma. Dessa forma, o não-ser-si-mesmo é não-verdade, alienação nas maneiras degeneradas da existência. Os estudos de Gabriel Marcel nos são úteis na compreensão dessa problemática ao introduzir a idéia de função na sociedade. Há uma inclinação a pensar o outro e a si mesmo sobre a égide de desempenhos: paternidade, cidadania, profissão, etc. Tal redução fisiológica imprime pobreza ao conceber o mundo sob unicamente objetividade.

Outros autores, entre eles Berdiaeff e Jaspers colaboraram na análise da origem da falta de substância da sociedade contemporânea a Vicente. O modo de ser de um ente natural que é igual a si mesmo é verdadeiro, porque sua não-verdade é externa a si. A única opção em que uma pedra não seria ela mesma é na consciência de um expectador. No ser humano, diferentemente, coexistem simultaneamente a verdade e a não-verdade paradoxalmente nos limites de sua realidade. Podemos negar, a despeito do que experimentamos no pathos existencial, e iludir nossa percepção concebendo situação diversa da que nos encontramos experiencialmente utilizando-nos da má-fé. Tal heteromorfose se constitui o corolário do processo do reconhecimento ao se projetar conformar o em-si no para-si. Procurando superar a imagem objetiva que o outro criou de nós, pretendemos recuperar no além da objetividade o que somos subjetivamente. Em nós, o que anseia por reconhecimento é nosso ser como negatividade, como liberdade, transcendência.

Dialeticamente ao movimento de reconhecimento, deparamo-nos com o processo do não-reconhecimento que assegura a afirmação subjetiva do por-si, que surgindo no âmbito de outras consciências cinge-se de alteridade que espera ser transcendida; o por-si é o processo de transcendência do ser objetivado no outro, que surgindo concomitantemente ao eu configura o ser-com-o-outro, e este em sua alteridade objetivante produtora do não-reconhecimento original das consciências constitui a gênese da dialética das subjetividades.

FORMAS DO RECONHECIMENTO

Até aqui pontuou-se a relevância da presença humana na análise dialética das consciências. E a irrupção dessa presença revela-se no decorrer histórico dos fatos de forma tão ativa que Lavelle credita o sentido espiritual da história à ocupação da consciência sobre o mundo dos entes, à busca de autenticidade e verdadeiro estar do espírito no mundo. Uma vez mais, é mister pontuar o atrito conflituoso formador da realidade existencial que configura a verdade mesma como vida centrada em si própria.

Hegel tenta demonstrar o intercurso de afirmação da consciência servindo-se do amor como impulso unificador que postulando sempre o não-ser de um ente caminha para o seu desenrolar apesar de pressupor seu contrário. No entanto, deixou de lado essa via por recear que o reconhecimento derivado do amor só se estendesse ao plano pessoal. Assim, posteriormente percorre dando ênfase exclusiva à luta e ao trabalho como motores da emergência e patenteação pessoais. Porém, vislumbrando um conceito de conexão interconsciencial mais amplo, é possível perceber que luta e trabalho são apenas opções dentro do espectro de emergências possíveis da consciência. E há que se concordar que a competição exerce um papel relevante no desenvolvimento das culturas enquanto impulso de perfeição e beleza, e de forma semelhante, a pulsão festiva promove dinamismo e vontade de viver. Hegel chega a dizer que somente nas experiências limites de perigo da própria vida e busca de superioridade é que temos oportunidade para criar. Porém, vários estudos demonstraram que a disputa não ocupa sempre o mesmo espaço que vemos na cultura ocidental. Atividades declaradamente religiosas, artísticas, jurídicas, políticas, filosóficas, etc., sempre contêm algo de lúdico e relacionado ao jogo nos princípios de cada cultura. Pretendemos demonstrar o papel da ação lúdica no assentamento da presença subjetiva. O jogo ultrapassa a designação de portador de abundância, de estímulo de autoafirmação, e nele o ser humano não se deixa ser determinado. O jogo lida e apresenta os espaços e aberturas com os quais se poderá trabalhar livremente na transcendência de suas formas figurativas. A essa fantasia, que expõe inumeráveis situações em que executamos nossas ações, chamamos de atividade lúdica.


David Wilkerson Almeida